14/10/2011

Sopro da voz + não podemos ver o vento


1686
Sopro da voz
Paulo José Costa
ed. textiverso
ed. Maio 2011
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Poemas ditos por José Vaz e Fernanda Costa (mãe do autor e ex aluna do autor deste blogue, na antiga Escola Industrial e Comercial de Leiria, em 1966/7)

Sopro da voz

Quando os teus lábios sorvem
a água do sorriso,
acendem-se múltiplas vozes
na despedida silente

dos dias;

no dorso quente dos corpos
poisam pássaros

num sopro luminoso.

E nos labirintos
da luz, olhares ocultos
recolhem as horas,

quando o ilimitado silêncio
encobre a semente da terra,

esse deserto-lago
da procura.
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1687
Não podemos ver o vento
ed. Clube do Autor
Set 2011



Estabelece rapidamente uma grande amizade com os proprietários e à medida que essa relação se vai estreitando começam a emergir os temas que lançarão a psicóloga na sua investigação sem retorno: a Guerra Colonial em Moçambique, a formação dos Grupos Especiais e dos Grupos Especiais Pára-Quedistas, as suas incríveis missões-relâmpago de contraguerrilha, o uso de estupefacientes fornecidos pelo próprio Exército Português, e outros segredos.

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