25/09/2010

1510 - Soneto já Antigo e outros Poemas

Álvaro de Campos
Ed. Ática
ed. 2009

Coitado do Álvaro de Campos!
Tão isolado na vida! Tão deprimido nas sensações!
Coitado dele, enfiado na poltrona da sua melancolia!
Coitado dele, que com lágrimas (autênticas) nos olhos,
Deu hoje, num gesto largo, liberal e moscovita,
Tudo quanto tinha, na algibeira em que tinha pouco, àquele
Pobre que não era pobre, que tinha olhos tristes por profissão.
Coitado do Álvaro Campos, com quem ninguém se importa!
Coitado dele que tem tanta pena de si mesmo!

1509 - Josefa de Óbidos

Col. pintores portugueses
Ed. Público
Autor: Carla Alferes Pinto
Ed. Quidnova/Público

A pintura, tal como outros aspectos da vida, passa por modas.
Em determinadas épocas valoriza-se um autor, um género ou uma técnica que depois caem em desuso. A pintura de Josefa de Óbidos tem sobrevivido incólume a esses obstáculos.
(...)

Texto de Carla Alferes Pinto


Josefa de Ayala Cabrera
Século XVIII

1508 - Almanaque 1945 "O SECULO"

Almanaque de "O Seculo"  1945

14/09/2010

1507 - Grão Vasco - col. Pintores Portugueses

Sofia Lapa

2º de uma colecção de 15 livros "Público"
Percurso e Obra dos Grandes Nomes da Pintura Portuguesa

Grão Vasco
Um pintor português do Renascimento

Século XVI

1506 - Nuno Gonçalves col. Pintores Portugueses

Pedro Flor
Pintor Régio de D. Afonso V

Instituto de História da Arte

-
Desde 1910 com a publicação de Nuno Gonçalves por José de Figueiredo, muitos têm sido os autores que escreveram sobre este importante pintor régio de D. Afonso V.

1º de uma série de 15 livros de uma colecção "Público" «Pintores Portugueses»

11/09/2010

1505 - Barreira e a sua História

António Borges da Cunha
II Volume
ed. Folheto
ed. 2010

1503 - Júlio Dantas - Uma Vida, Uma Obra, Uma Época

1503
autor:
Luís de Oliveira Guimarães
Ed. Romano Torres
31 de Maio de 1963

Um trabalho biográfico sob a vista de um admirador de Júlio Dantas, desde criança.
Leu na A Capital, todos os folhetins de Júlio Dantas e e foi através do presidente da direcção da Casa do Algarve que em Maio de 1952, o autor deste livro foi o orador duma sessão comemorativa por alturas duma homenagem a Júlio Dantas.

1504 - TERRA LUSA

1504
TERRA LUSA
Livro de Leitura para o 1º ciclo liceal
6ª edição
Rodrigo Fernandes Fontinha

Ed. Domingos Barreira - Porto

Comprado num Alfarrabista em Monte Gordo em Junho de 2010 por 1 Euro.

Pertenceu a
Maria Quitéria da Silva Rego
Aluna nº 87 do 1º ano
Colégio Luso-Britânico de Elvas
Tem a data de 19 de Outubro de 1949
Raúl Brandão
Alberto Pereira de Almeida

Poemas de
Afonso Lopes Vieira
João de Deus
António de Azevedo Castelo Branco
Augusto Gil (Luar de Janeiro p. 142)
Alexandre Herculano (Lendas e Narrativas)
Vilhena Barbosa (as Cidades e Vilas da Monarquia Portuguesa que têm brasão de armas - p. 161-163)
António Nobre
textos
Guilherme Gama
Emília de Sousa Costa
Venceslau de Morais

06/09/2010

1502 - MAR - Antologia

Sophia de Mello Breyner Andresen
7ª Edição
Poesia
Selecção e Organização de
MARIA ANDRESEN DE SOUSA TAVARES
-
ed. CAMINHO
-

Tem um Posfácio escrito por Fernando de Sousa Tavares, em 1994(??

05/09/2010

1501 - DOZE NAUS

MANUEL ALEGRE
Publicações Dom Quixote
2007

Prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus 2008
-
"
O poema vai e vem. E se demora
não quer dizer que seja demorado
mas que tem como tudo a sua hora
e como tudo é sempre inesperado.
(...)"

1500 - O HOMEM DO PAÍS AZUL

Manuel Alegre
Contos
-
6ª edição -
2008
-
"Ninguém sabia ao certo quem ele era nem de onde tinha vindo. É de Aqui, diziam uns. De Acolá, diziam outros. Por vezes  alguém insinuava: talvez tenha vindo do Além. Ele, porém, sorria. Em certas noites de festa, dizia displicente:
- Sou de um país azul."
(...)

1499 . Os Cus de Judas

António Lobo Antunes
27ª edição
-
Romance
1ª ed. em 1979

2º Romance escrito por Lobo Antunes.
Começa assim:
Do que eu gostava mais no Jardim Zoológico era do rinque de patinagem sob as árvores e do professor preto muito direito a deslizar para trás no cimento em elipses vagarosas sem mover um músculo sequer, rodeado de meninas de saias curtas e botas brancas, que, se falassem, possuíam seguramente vozes tão de gaze como as que nos aeroportos anunciam a partida dos aviões, sílabas de algodão que se dissolvem nos ouvidos à maneira de fios de rebuçado na concha da língua.
(...)