1686
Sopro da voz
Paulo José Costa
ed. textiverso
ed. Maio 2011
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Poemas ditos por José Vaz e Fernanda Costa (mãe do autor e ex aluna do autor deste blogue, na antiga Escola Industrial e Comercial de Leiria, em 1966/7)
Sopro da voz
Quando os teus lábios sorvem
a água do sorriso,
acendem-se múltiplas vozes
na despedida silente
dos dias;
no dorso quente dos corpos
poisam pássaros
num sopro luminoso.
E nos labirintos
da luz, olhares ocultos
recolhem as horas,
quando o ilimitado silêncio
encobre a semente da terra,
esse deserto-lago
da procura.
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1687
Não podemos ver o vento
ed. Clube do Autor
Set 2011
Estabelece rapidamente uma grande amizade com os proprietários e à medida que essa relação se vai estreitando começam a emergir os temas que lançarão a psicóloga na sua investigação sem retorno: a Guerra Colonial em Moçambique, a formação dos Grupos Especiais e dos Grupos Especiais Pára-Quedistas, as suas incríveis missões-relâmpago de contraguerrilha, o uso de estupefacientes fornecidos pelo próprio Exército Português, e outros segredos.
1687
Não podemos ver o vento
ed. Clube do Autor
Set 2011